SC: Justiça manda bloquear prêmio da Mega-Sena
Flávio Júnior Biass afirma que é o autor da combinação premiada e que seu patrão, Altamir José da Igreja, teria sumido com a aposta premiada.
A decisão foi emitida pelo juiz Edemar Gruber, depois de o jovem marceneiro Flávio Júnior Biass afirmar que é o autor da combinação premiada e que seu patrão, Altamir José da Igreja, teria sumido com a aposta. Segundo Biass, o dinheiro deveria ser dividido.
De acordo com o marceneiro, ele e um colega de trabalho estariam, na última sexta-feira (31), retornando do serviço de carona com o chefe, dono de uma marcenaria na cidade. Eles pararam em uma das duas casas lotéricas da cidade, que estaria lotada e sem vagas de estacionamento. Biass, então, deu os números do jogo para o patrão, que faria a aposta para ele.
Segundo a Caixa Econômica Federal, o valor do prêmio foi divido por cinco apostadores que se apresentaram numa agência. A divisão de loterias afirmou hoje que o bilhete premiado equivale como um título ao portador e que só a Justiça poderia bloquear o valor.
Os advogados de Biass terão um prazo para apresentar provas e testemunhas de que o jogo seria mesmo do marceneiro. Altamir Igreja, que desde o sorteio do último sábado (1) fechou sua empresa e não é visto na cidade, terá que se defender das acusações para reaver o prêmio.
O prêmio de R$ 55,5 milhões do concurso 898 da Mega-Sena foi sorteado no sábado e é o 2º maior da história da loteria. Dois bilhetes foram premiados: um em Joaçaba (SC) e outro em Porto Velho (RO). Em Rondônia, 13 apostadores dividiram a quantia.
Fonte: Terra